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8 de dez. de 2014 2a232b

Reuso de água como alternativa 342vd

Em tempos de racionamento, uma das alternativas é o tratamento e reúso da água dos esgotos. Pensando nisso, estudiosos investem em pesquisas na área de táticas avançadas de tratamento de águas residuárias para aumentar as possibilidades de reaproveitamento do líquido. Como é o caso do professor de engenharia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Adrianus Van Haandel, que desenvolve o sistema de tratamento desses resíduos, que podem ser utilizados para o abastecimento das casas onde não há esgotamento sanitário, chamado UASB.

O sistema de UASB capta a água do esgoto e faz o devido tratamento eliminando as sujeiras para que ela torne-se própria para o consumo, de acordo com o professor. Essa tecnologia pode ser aplicada também nas indústrias e na agricultura, como mecanismo de retenção de gastos dos recursos hídricos, mas ele destaca que não há uma conscientização por parte da população para adotar essas medidas. “Não é falta de conhecimento. As pessoas sabem como resolver o problema, mas não vão fazer isso porque custa dinheiro”, explicou.

O UASB foi desenvolvido através do Programa de Pesquisa de Saneamento Básico (Prosab), financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Sua proposta é estabelecer grupos de pesquisadores de várias instituições, que se encontram periodicamente, em princípio três vezes por ano, para expor suas pesquisas e debater o progresso.

As atividades são divididas através dos grupos formados por mestres e doutores que desenvolvem pesquisas, treinamentos de pessoal, produção de literatura de saneamento para estudantes e pessoal na prática e também consultorias de transferência de tecnologia para o setor.

Os estudiosos já realizaram cerca de onze consultorias no Brasil e no exterior, mas segundo o professor Adrianus, a procura por esses serviços em Campina Grande ainda não é considerável. O Prosab funciona no bairro do Catolé. Ele visa a colocar em prática os projetos desenvolvidos pelos pesquisadores nos laboratórios, de modo que eles venham a contribuir para o aperfeiçoamento de tecnologias nas áreas de águas de abastecimento, águas residuárias e resíduos sólidos que sejam de fácil aplicabilidade, baixo custo de implantação e melhorem a condição de vida da população. 

Programa desenvolve atividade desde 1996
O núcleo do Programa de Pesquisa de Saneamento Básico da Universidade Federal de Campina Grande teve o início das suas atividades em 1996 e até 2008 era financiada com o dinheiro do Banco Mundial, voltado para o desenvolvimento de pesquisas na área de saneamento. Depois ele continuou com recursos do governo federal, que segundo o professor de engenharia Adrianus Van Haandel, enfrenta dificuldades na transferência de verbas, o que diminuiu o rendimento do programa.

Ainda assim, o projeto já desenvolveu muitas pesquisas distribuídas nas áreas de tratamento de água, tratamento de esgoto, lodos e solos, resíduos urbanos e energia para saneamento básico. Ao todo já foram contabilizadas 120 produções literárias, 40 dissertações de mestrados, 11 teses de doutorados e 11 consultorias.



Além do Sistema Unifamiliar de Fluxo Ascendente (UASB), o Prosab desenvolve outras seis pesquisas, como o desenvolvimento de sistemas de tratamento anaeróbio de alta taxa para o tratamento de esgoto, substituição do sistema de lagoas de estabilização por um sistema UASB + lagoa de polimento, desinfecção de efluentes visando a sua aplicação na agricultura para ferti-irrigação, tratamento de esgoto para reuso industrial, otimização de sistemas de tratamento aeróbio com remoção de nutrientes e sistemas de lodo ativado em regime de bateladas sequenciais.

CG terá plano de saneamento 
Para que a população campinense tenha o aos serviços de saneamento básico, a Secretaria de Planejamento (Seplan) da cidade está elaborando o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), em cumprimento da lei federal de n° 11.445. Divulgada há 7 anos, essa lei estabelece diretrizes nacionais voltadas para a área e determina que todos os municípios têm a obrigação de criar o PMSB até dezembro de 2015. Sem ele, as prefeituras deixam de receber os recursos federais para projetos de saneamento.  

“O PMSB trata-se de um documento que parte inicialmente do conhecimento da situação atual dos serviços de saneamento básico no município, ou seja, abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e coleta de resíduos sólidos. A partir desse diagnóstico o PMSB irá propor soluções que busquem a universalização desses serviços num determinado período de tempo”, explicou o engenheiro da Secretaria de Planejamento, Alexandre Araújo.

Segundo o engenheiro, o objetivo do plano é apresentar, através de uma análise do setor, quais as medidas que devem ser tomadas para que todos tenham o aos serviços de saneamento básico. “O plano buscará atender todas as áreas não servidas, servidas de forma deficitária e áreas de expansão, notadamente que precisem dos serviços básicos”, informou.

De acordo com o secretário de planejamento do município, Márcio Caniello, um comitê formado por vários órgãos, com a Cagepa, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Secretária de Saúde estão analisando o documento.  “Depois de analisado, veremos quais os projetos que serão aplicados a curto, médio e longo prazo”, disse. O plano do município vem sendo elaborado desde junho de 2013 e a previsão é que ele seja concluído em fevereiro do ano que vem, onde será submetido à aprovação da câmara de vereadores. (Especial para o JP)

 Em que consiste o saneamento básico
- Abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;
- Esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;
- Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
- Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.


Fonte: Lei do Saneamento de Nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007

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